Não compreendo porque razão te anulas tanto. Mudas tão drasticamente, ficas rígido, frio... Tu simplesmente fechas os olhos e desacreditas a tua capacidade de amar. Fazes por não sentir, foges de quem és... E eu fico assim, tão quieta, a olhar-te como se acreditasse que podia mudar-te.
E relembro os fragmentos de memórias passadas nas quais ainda és humano, nas quais não passamos de mais dois...
Tento obrigar-te a encarar-me, quero falar-te ao ouvido, mas tu não ouves... Não queres ouvir...
Agora também não quero sentir, não posso ver e não vou ouvir. Perdi a capacidade de pensar durante as tentativas de te fazer feliz. Agora sou só eu, vazia, tão quieta, a olhar-te como se acreditasse que podias mudar-me!

1 comentário:

  1. Força, és mais do que meras tentativas de mudar o imutável :D Mexe-te e não te sintas vazia, porque não o és.
    Adorei o post, e ainda mais essa fotografia maluca da minha priminha fotógrafa. Acho que é uma longa exposição? Aquilo que me ensinaste da lente que fica muito tempo aberta? Eu já tentei mudar o iso e essas coisinhas que tu me disseste na minha câmara rasca mas aquilo não da para mudar quase nada, nada comparado com a tua máquina profissional, nem dava para fazer o efeito do movimento assim como nessa fotografia.
    Ah, tenho de te devolver a tua pen não sei bem como. Não fiquei com muitas fotos de milão, porque há imensas que não sei porquê não se vêem no meu pc.
    Vá, beijitos primissima 8D

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